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Assassino de jogador é preso em casa alugada pela família em cidade próxima

Esconderijo de Danilo Alves Vieira fica cerca de uma hora de distância onde Hugo foi morto

 

Quase dois meses após o crime, o suspeito pela morte do jogador Hugo Vinícius Skulny Pedrosa, Danilo Alves Vieira, foi preso pela polícia na tarde desta quarta-feira (16), escondido em uma casa alugada pela própria família no município de Iguatemi.

Conforme repassado pela Polícia Civil, Danilo estava há cerca de um mês nessa localização, distante menos de 100 km onde aconteceu o crime ainda na data de 25 de junho.

Vale lembrar ainda que, uma chácara que pertenceria ao pai de Danilo foi usada para desovar o corpo de Hugo em partes, no Rio Iguatemi, segundo confissão do terceiro envolvido na morte do ex-jogador, Cleiton Torres Vobeto.

Através do trabalho do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia de Iguatemi, o esconderijo usado por Danilo no município está localizado em um ponto de difícil acesso.

Ainda, o suspeito, Danilo Alves Vieira – que tem mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Única da Comarca de Sete Quedas – até a manhã desta quinta-feira (17) ainda estava detido na delegacia de Iguatemi e não teve seu depoimento colhido até então.

Importante destacar que, além de Danilo, Rubia Joice de Oliver Luvisetto – ex-namorada de Hugo – está presa, pois sua participação no crime é cogitada em uma das linhas de investigação, após o corpo do jogador começar a aparecer em partes no Rio Iguatemi.

Como detalhou o Correio do Estado, após coletiva para esclarecimento dos fatos, a Polícia passou a sustentar a versão de que esse crime contra o rapaz de 19 anos foi premeditado.

Na ocasião, Rúbia Joice foi elencada pela Delegacia de Polícia Civil de Sete Quedas como coautora do crime, apontando ainda indícios de alteração da cena do crime, o que reforça a tese de premeditação.

Relembre

De repercussão nacional, o caso da morte de Hugo tomou os noticiários nacionais logo após o sumiço do jovem, quando a conterrânea e conhecida da família, Ana Castela, usou suas redes sociais para engrossar as buscas, assim como pela brutalidade.

Foram cerca de sete dias de busca até que o paradeiro e estado real do rapaz fossem descobertos. Morto com três tiros, o corpo de Hugo ainda foi esquartejado em pequenas partes antes de ser desovado em um trecho do Rio Iguatemi.

Pelo menos 22 oficiais policiais e outros 30 servidores da segurança Pública, de Sete Quedas – envolvendo com a participação das polícias Civil e Militar; Corpo de Bombeiros e Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron) – foram mobilizados para a busca pelos restos mortais de Hugo, que só teve o corpo identificado devido a uma tatuagem presente no baço localizado.

Hugo foi visto pela última vez pelos seus amigos, que o deixaram na casa da ex após saírem de uma festa em um posto do lado paraguaio da fronteira, no município de Pindoty Porã em 25 de junho. Já na segunda-feira (26 de junho), o registro do sumiço foi feito por sua mãe, Eliana Skulny.

Atleta, Hugo tinha carreira pelo futebol no município, jogando por vários clubes locais como o Projetinho/ Gelo7, e Conjunto Itaporã II, e disputando inclusive as semifinais do Municipal de Suíço, em Sete Quedas e participando até mesmo da chamada “Liga Terrão”.

 

FONTE: Correio do Estado

 

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