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Maioria dos vereadores ‘salva’ mandato da prefeita de Sidrolândia

CPI que investigava contratos da prefeitura supostamente firmados por fraudes foi sepultada por 9 votos a 4

A prefeita de Sidrolândia Vanda Camilo, do PP, está livre do pedido de cassação pretendida por parte dos vereadores da cidade que criaram no fim de julho uma CPI para investigar suposto esquema de corrupção envolvendo contratos de empresas prestadoras de serviço e o município.

Por nove votos contra a quatro votos favoráveis, o propósito que poderia arruinar a carreira política de Vanda naufraugou de vez.

Assim que soube da definição da Câmara dos Vereadores de Sidrolândia, cidade distante 70 km de Campo Grande, a prefeita emitiu uma nota comentando o episódio:

“Ao analisar o requerimento, os vereadores demonstraram coerência, maturidade e responsabilidade com o crescimento e desenvolvimento da cidade. Isso reflete que o bem maior, que é Sidrolândia, transcende as divergências políticas”.

Ela continuou: “impedir o progresso do município com artifícios que possam gerar instabilidade política não é o caminho. O momento das disputas eleitorais vai chegar, agora é a hora de trabalhar. E assim vou seguir, aberta ao diálogo e à união, sempre visando o bem comum de todos os sidrolandenses”.

COMO FOI

Entre os parlamentares que atuaram na CPI contra Vanda Camilo rejeitaram o pedido de afastamento da prefeita, os vereadores Valdecir Carnevalli, do PSDB, Juscinei Claro, PP, Izaquei de Souza, do Patriota, Itamar de Souza, do União Brasil, Cledinaldo Cotócio, do PP, Elieu Vaz, do PSB, Gilson Galdino, do Rede, Otacir Pereira Figueiredo, o Gringo, indigena, do PP e Clayton Martins, do PSB.

Votaram pelo afastamento da prefeita, mas foram derrotados, os vereadores Adavilton Brandão, do MDB, Clayton Martins, do PSB, Enelvo Júnior e José Ademir Gabardo, ambos do PSDB.

Não votaram os vereadores Sandro Gonzales, do PSD e Cristina Fiuza, do MDB. Com seis votos, seguiria a CPI contra a prefeita.

INÍCIO

Sustentou a criação da CPI investigações conduzidas pelo MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul), por meio da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Sidrolândia, do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Geococ) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do MPMS,

Na segunda quinzena de julho passado, o MPMS deflagrou a segunda fase da Operação “Tromper” [enganar], tendo como foco o cumprimento de quatro mandados de prisão e cinco de busca e apreensão.

Conforme noticiou a assessoria de imprensa do MPMS, à época, o desdobramento das investigações, depois da primeira fase da Operação “Tromper”, identificou o “efetivo conluio entre empresas que participaram de licitações e firmaram contratos com a prefeitura de Sidrolândia, que somados chegariam a somas milionárias.

Também se apurou, segundo o MPMS, a existência de uma organização criminosa voltada a fraudes em licitações e desvio de dinheiro público, bem como o pagamento de propina a agentes públicos, inclusive em troca do compartilhamento de informações privilegiadas da administração pública. Depois da investigação, a prefeitura afastou os servidores implicados no esquema.

FONTE: Correio do Estado

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