Morreu na noite deste domIngo (17/02) Aldo Rocha, mais conhecido como Dino Rocha, 67 anos um dos maiores acordionista do estado de Mato Grosso do Sul. A cultura sul-matogrossense está de luto. Dino Rocha nasceu em 23/05/1952, Dino era do signo de gêmeos.
Dino Rocha, um dos nomes mais marcantes do Chamamé de Mato Grosso do Sul preocuva os amigos e o segmento cultural do Estado com sua situação de saúde.
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Internado há pelo menos 25 dias, o sanfoneiro estava em tratamento contra as complicações de diabetes, no Hospital Regional. Familiares foram procurados pela imprensa mas não se manifestaram sobre a o estado de saúde do músico que acabou falecendo na noite deste domingo em Campo Grande.
Dino Rocha estava em coma mas teria apresentado uma melhora esta semana, segundo informou alguns amigos do musico, Dino passaria a contar com o procedimento de traqueostomia assim que saísse do coma.
Uma carreira memorável
Dino rocha em uma de suas apresentações – Foto: Arquivo.
Conforme o site Chamamé MS, Dino nasceu em Jutí/MS, filho de músicos, sua mãe era alemã e o pai, paraguaio. Profissionalizou-se como sanfoneiro aos oito anos de idade. Em 1971, mudou-se para a cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Aos dezesseis anos de idade apresentou-se com seu primeiro grupo, “Los 5 Nativos”, da cidade de Ponta Porã.
Em 1973, gravou pela primeira vez no LP “Voltei amor”, da dupla Amambai e Amambaí. Ao longo da carreira gravou quinze LPs e cinco CDs. Como compositor fez mais de 50 composições, entre as quais, “Gaivota pantaneira”, parceria com o poeta e compositor Zacarias Mourão. Também gravou declamando poemas caipiras.
Em 1991, recebeu o prêmio “Jacaré de prata” como melhor instrumentista do Brasil. Atuou em três capítulos da novela “Pantanal”, da Rede Manchete ao lado de Almir Sater e Sérgio Reis.
Em 1997, criou seu próprio selo fundando a RR Gravação e Produção ME. Em 2000, foi convidado para participar do projeto “Balaio Brasil”, no SESC de São Paulo apresentando-se ao lado de Dominguinhos, Caçulinha, Sivuca, Hermeto Pascoal e Toninho Ferragut. Em, 2001, com os mesmos músicos participou do projeto “Sanfona brasileira” pelo Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro, em São Paulo e Brasília.
Em 2002, apresentou-se no SESC São Paulo no projeto “Brasil da sanfona”, quando representou a região centro-oeste. Em 2003, comemorou 3 anos de carreira com o lançamento de um Cd onde regravou o sucesso “Gaivota pantaneira’. Seus três últimos discos foram: “Che Rancho Cuê (Meu rancho velho)”, “Pantanal, sanfona e viola” e “No rancho do chamamé”.
O artista possui considerável conjunto de obras musicais formado por 21 discos que consolidaram sua carreira calcada em quatro décadas de música regional. Seu amadurecimento musical acompanhou a evolução da própria tecnologia no Brasil.
Fonte: Agora News