Conforme a base de dados do departamento, os índices representam aproximadamente 16% de todos os condutores do Estado, segunda maior fatia por idade entre os 1,2 milhão de habilitados. O maior percentual de condutores fica na faixa dos 32 a 38 anos, 223 mil.
Atualizado na última segunda-feira (13), os números destacam que Mato Grosso do Sul possui 1.118 condutores centenários, alguns com 115 anos.
Questionados pelo Correio do Estado, o Detran alegou que o índice se dá em razão da não baixa do documento junto ao departamento, uma vez que, segundo o Detran, muitos condutores já faleceram ou apenas mantém o cadastro ativo e não dirigem de fato.
“Essas CNH’s continuam ativas no cadastro porque ou o condutor morreu e os familiares não deram baixa no documento, não comunicam o Detran, ou o condutor não usa mais a CNH e não desativou. Com certeza a maioria dessas CNHs já venceu”, disse o departamento.
Entre as comparações postas, o Detran justificou que a situação se assemelha a de veículos que são ‘encostados’ pelos proprietários.
“É igual o proprietário que tem um carro velho que nem anda mais e está encostado mas o dono não comunica o Detran. Então o veículo continua no cadastro”, frisou.
Sobre os procedimentos cabíveis acerca de eventuais óbitos de condutores, o Detran destacou que não pode fazer nada sobre o fato, uma vez que esta é uma questão individual e cabe a cada família.
O Detran-MS se comprometeu em atualizar o percentual de condutores acima dos 60 anos aptos a dirigirem no Estado, e o dado será atualizado assim que o retorno for obtido pelo Correio do Estado.
FONTE: Correio do Estado