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‘Estava com a cabeça quente’, disse acusado de matar mecânico com 16 tiros em Campo Grande

‘Estava com a cabeça quente’, disse acusado de matar mecânico com 16 tiros em Campo Grande
(Henrique Arakaki, Midiamax)

Durante seu depoimento, nesta terça-feira (19), em Campo Grande, pelo de Diego Eufrázio, morto com 16 tiros em um posto de combustível, Marcos Vinícius da Costa, disse que no dia do estava com a cabeça quente. O mecânico foi assassinado na saída de uma festa, em outubro de 2016.

“Estava com a cabeça quente, foi um momento de deslize. Se eu pudesse voltar atrás”, falou Marcos que afirmou estar arrependido. Ainda durante o depoimento, ele afirmou que Reginaldo – o outro réu pelo crime – não teria nada com a história. Marcos ainda disse que atirou nas costas de Diego, quando o mecânico já estava no chão, “achei que ele tinha matado meu amigo e eu poderia ser o próximo”, falou.

Após a confusão na festa, Marcos disse que saiu a ‘caça’ de Diego poela cidade, rondando por várias conveniências até que acharam o mecânico, no Jardim Aeroporto. Marcos também contou que quando desceu do carro, Diego o reconheceu fazendo menção de estar armado, sendo nesse momento que sacou a arma e fez os disparos.

Reginaldo falou para o juri que testemunhas que o teriam reconhecido, no dia do crime, poderiam ter confundido ele com outra pessoa. Ele ainda afirmou que na festa ouviu disparos e que quando percebeu que as pessoas estavam fugindo, acabou indo embora também.

Família de mecânico espera por justiça

Com a esperança que a justiça seja feita, familiares de Diego Eufrásio da Silva, que tinha 24 anos, compareceram ao julgamento do réu Reginaldo Luciano e Marcos Vinícius, acusados do crime que aconteceu em outubro de 2016. Os parentes do mecânico vestiam camisetas com frases, em uma manifestação pelo assassinato.

Simone Eufrásio, de 35 anos, irmã de Diegofalou que o rapaz era trabalhador e não tinha rixa com ninguém. “Ele acabou com a minha família, queria saber por que tanta crueldade. Sinto saudades dele todos os dias”, disse.

A mãe, Josimara Pereira da Silva, de 49 anos, espera que os autores do assassinato do filhosejam condenados. “Foi uma execução, foram para matar ele. Diego não conhecia os autores”, falou Josimara, que ainda disse que ninguém da família sabia quem eram os criminosos.

Ela ainda contou que no dia em que Diego disse que ia sair teria falado para ele: “cuidado com briga”. O rapaz teria respondido à mãe, que não era de brigar com ninguém. “Não desejo nem para a mãe deles (autores) essa dor”, finaliza.

Na época foi relatado que o crime ocorreu por vingança. Diego teria discutido com um jovem no local de uma festa e de posse de um revólver calibre 38 efetuado disparos contra ele, atingindo o pescoço da vítima.

Fonte: Mídia Max

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