A polícia da cidade de Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, pode pedir o bloqueio das contas bancárias do empresário Renato Bastos Ottoni, de 62 anos, após o assassinato de sua ex-mulher, Halley Coimbra Ribeiro, de 38 anos, no domingo (14).
Renato está foragido e a polícia já pediu reforços a polícia do estado de São Paulo, na tentativa de localizá-lo. O rastreamento do celular e cartões de crédito do autor também são cogitados pela polícia, segundo a delegada que cuida do caso Letícia Móbis, que preferiu não dar muitos detalhes da investigação, segundo o site JP News.
O bloqueio das contas e rastreamento do celular ainda depende de uma autorização judicial que pode sair junto do pedido de prisão preventiva de Renato. Na tarde desta segunda-feira (15) uma testemunha já foi ouvida, e os filhos de Halley, que estavam na casa quando a mãe foi morta, devem ser ouvidos ainda nesta semana.
O crime
No domingo (14) por volta das 18 horas, a filha, de 15 anos, de Halley Coimbra, que estava no quarto da residência ouviu disparos de arma de fogo e a mãe, que estava na cozinha, pedindo pelo amor de Deus para seu ex-padrasto não fazer ‘aquilo’.
Foi quando a adolescente ouviu o terceiro disparo e ao chegar à cozinha percebeu que o portão tinha sido acionado e o autor estava fugindo em seu veículo. Outras duas crianças, de 3 e 6 anos, estavam na sala no momento do crime.
Halley foi morta com três tiros, sendo que um atingiu a cabeça e ficou alojado na nuca e outros dois nas costas da vítima. O casal estava separado desde setembro de 2017 e vinha em litígio por desacordos no valor da pensão dos filhos. Informações também são de que Renato Bastos Ottoni, de 62 anos, ex-gerente geral da fábrica de celulose no município, não aceitava o fim do relacionamento.
Um dos motivos da separação do casal seria a agressão de Renato a enteada de 15 anos, que teria registrado um boletim de ocorrência contra o padrasto.
por;midiamax