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Mato Grosso do Sul gerou em um ano 30,5 mil vagas de trabalho, indica Caged

Trajetória de geração de emprego é positiva em todos os meses deste ano; em agosto, foram 3.226 novas vagas no Estado

 

SETORES

No topo das contratações, o setor de serviços acumula bons resultados desde 2021, quando houve queda no número de casos de Covid-19.

Foram 12.783 contratações e 11.413 desligamentos, que resultaram em um saldo positivo de 1.370 postos de trabalho gerados no mês de agosto.

O estoque para o setor é de 239.035 empregos, sendo este o total de trabalhadores formalmente registrados no segmento em Mato Grosso do Sul.

Mikael classifica o setor de serviços como componente fundamental da economia do Estado, com maior volume de vagas criadas nos últimos meses.

“Abrange várias atividades econômicas que não estão diretamente ligadas à produção de bens físicos, mas, sim, à oferta de serviços intangíveis para atender às necessidades e às demandas da população e das empresas”, explica.

Na esfera regional, o mestre em Economia salienta que o desempenho positivo da área é indício de uma maior procura por serviços em resposta ao crescimento econômico do Estado, atraindo investimentos e novos negócios para a região e, consequentemente, criando mais empregos .

Na sequência está o segmento de comércio, com criação de 877 novos postos de trabalho, conforme indica o relatório do Caged. Foram 8.925 carteiras assinadas ante a 8.048 contratos rescindidos. O estoque é de 144.319 empregos, ou seja, 0,61% do total de vagas do mês.

Na terceira colocação está a indústria, que acumula um total de 560 novos empregos, resultado obtido a partir de 5.496 pessoas contratadas e 4.936 demitidas.

As atividades que sofreram queda foram as do setor de água e esgoto, atividades de gestão resíduos e descontaminação, bem como os setores de atividades imobiliárias, informação e comunicação e eletricidade.

Setor forte em MS, a construção civil ficou em penúltimo lugar no mês de agosto, com a criação de 315 vagas formais. Foram 3.623 admitidos contra 3.308 desligados no período, gerando contribuição de 0,94% do total de empregos criados no mês.

Para o economista Eduardo Matos, Mato Grosso do Sul deve seguir tendência positiva nos próximos meses.

“Com outros investimentos sendo projetados para o Estado, é possível que uma nova onda de contratações surja. Porém, ainda não podemos afirmar se o mercado de trabalho assimilará tamanha demanda”, conclui.

NACIONAL

No âmbito nacional, foram 220.884 vagas de trabalho formais criadas em agosto, fruto de 2.099.211 admissões e 1.878.367 desligamentos. Ainda conforme o relatório, ao considerar o período acumulado do ano, entre janeiro a agosto, o saldo é de 1.388.062 empregos no País.

O levantamento é feito pelo Caged, que acompanha mensalmente o fluxo de pessoas admitidas e demitidas de empregos formais, ou seja, com carteira assinada.

“A análise agregada apresenta o saldo desse fluxo, que é o resultado se a economia do trabalho está melhorando ou piorando ao longo do tempo”, detalha o mestre em Economia Michel Constantino.

 

 

FONTE: Correio do Estado

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