No segundo trimestre deste ano, a taxa de subutilização da força de trabalho foi de 24,6% no Brasil, o que representa 27,6 milhões de pessoas. A subutilização agrega os trabalhadores desocupados, subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial. Em MS, a taxa de desocupados é a segunda mais baixa do país, com 7,6%, ficando atrás apenas de Santa Catarina (6,5%).
Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua Tri, divulgados nesta quinta-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa de desocupação da população com 14 anos ou mais, além de ser a segunda mais baixa do país, representou uma redução em relação ao primeiro trimestre do ano, em que 8,4% dos entrevistados estavam desocupados. A taxa também é menor do que a média nacional, com 12,4% de desocupados.
No segundo trimestre deste ano, 91,2 milhões de pessoas estavam ocupadas no Brasil, sendo 67,6% de empregados, 4,8% de empregadores, 25,3% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,3% de trabalhadores familiares auxiliares. MS é um dos estados com as menores taxas de pessoas que trabalham por conta própria, com 22,1%.
Ainda segundo os dados da PNAD, as atividades com mais pessoas ocupadas eram a dos grupos Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e da Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Quanto à renda, os grupos de atividades com a maior renda média por pessoa ocupada foram: Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (R$ 3.417); Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (R$ 2.505) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (R$ 2.303).
O grupo com o menor rendimento mensal no estado foi o de Serviços Domésticos, com R$ 877. Este grupo apresentou redução em relação ao primeiro trimestre do ano, quando a renda média era de R$ 920.
Dados nacionais
O percentual de pessoas desalentadas no segundo trimestre de 2018 ficou em 4,4%, a maior da série histórica. A população desalentada é aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho adequado, ou não tinha experiência ou qualificação, ou era considerado muito jovem ou idosa, ou não havia trabalho na localidade em que residia.
Além disso, 74,9% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada, 0,9% a menos que no 2º trimestre de 2017. O maior percentual de empregados com carteira estava na Região Sul (82,9%) e o menor estava no Nordeste (59,9%). Entre os trabalhadores domésticos, 29,4% tinham carteira de trabalho assinada, mas no segundo trimestre do ano passado, a proporção era de 30,6%.
A pesquisa aponta que o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, foi estimado em R$ 2.198. Houve estabilidade tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.192) como em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.174).
Fonte:da hora bataguassu