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Peixes são capturados no Pantanal para compor fauna aquática do Bioparque

Espécies inexistem no complexo de águas, portanto, serão novidade no local; turistas e visitantes poderão contemplá-las nos próximos meses

 

Piranha-queixuda foi capturada no Rio Paraguai para povoar os tanques e compor a fauna aquática do Bioparque Pantanal.

O animal ficará em quarentena até ser inserido no circuito de aquários. A espécie inexiste no complexo de águas, portanto, será novidade no local. Turistas e visitantes poderão contemplar a piranha-queixuda nos próximos meses.

O animal foi capturado no Paraguai-Mirim, a bordo do navio Agência Escola Flutuante (AgEFlut) “Esperança do Pantanal”, da Marinha do Brasil, por grupos de estudos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Universidade de Brasília (UNB) e Bioparque Pantanal.

Algumas plantas também foram capturadas no Pantanal para integrarem a flora e vegetação do Bioparque.

“Nós viemos em busca de algumas espécies pra incorporar no plantel do bioparque, espécies que não se encontram nos aquários ainda, coletar material pra fazer estudos sobre a parte genética, sobre a parte de nutrição e incorporar material em coleção zoológica. Nós estamos num ambiente de águas cristalinas, muito preservado, então nós conseguimos fazer nossas pesquisas e estudar o comportamento dos peixes num ambiente natural”, explicou o biólogo curador do Bioparque Pantanal, Heriberto Gimenzes.

Os novos habitantes, entre animais e plantas, também serão objetos de pesquisa e povoamento nos próximos meses.

Diversas disciplinas científicas estão envolvidas, como por exemplo a biologia e os estudos de vida no Pantanal, incluindo levantamento de espécies de fauna e flora, identificação de novas espécies e monitoramento de populações.

O governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica (SEGOV), firmou em setembro de 2023 um acordo de cooperação de intercâmbio técnico-científico e cultura entre o Bioparque Pantanal e a Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 6° Distrito Naval.

A parceria demonstra que o Bioparque Pantanal, além de ser um atrativo turístico, também é um complexo de pesquisa, ciência, conhecimento e estudos.

Fonte: Correio do Estado

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