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PT e PL ainda “patinam” na disputa pelas prefeituras das principais cidades de MS

A um ano das eleições municipais, partidos de Lula e Bolsonaro têm o desafio de fazer o maior número de prefeitos no País

Diferentemente das eleições gerais do ano passado, quando a polarização entre direita e esquerda, representadas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL), dominou a campanha eleitoral, as eleições municipais de 2024 não seguirão o mesmo caminho no Estado, pelo menos nas principais cidades sul-mato-grossenses.

Levantamento realizado pelo Correio do Estado aponta que tanto o PT quanto o PL ainda “patinam” na disputa pelas prefeituras de Campo Grande, Dourados, Corumbá, Três Lagoas, Ponta Porã e Coxim, onde nenhum dos pré-candidatos dos dois partidos aparecem como favoritos, pelo contrário, estão bem atrás nas pesquisas de intenções de votos feitas até o momento.

A um ano das eleições municipais, a caminhada rumo ao pleito de 2024 sinaliza dificuldades para os partidos de Lula e Bolsonaro em Mato Grosso do Sul na tentativa de conquistar uma prefeitura nessas seis principais cidades.

De acordo com o levantamento da reportagem, tanto o PT quanto o PL devem lançar pré-candidaturas em quatro dessas seis cidades, mas os escolhidos estão longe de serem favoritos, situação que contrasta com os pré-candidatos das outras legendas, que contam como a máquina pública para alavancá-los, seja estadual, seja municipal.

Em Campo Grande, por exemplo, os favoritos são o ex-governador André Puccinelli (MDB), a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), a atual prefeita Adriane Lopes (PP) e o ex-deputado federal Beto Pereira (PSDB), mas os dois primeiros nomes – André e Rose – ainda não deram como certa as prováveis pré-candidaturas.

Por outro lado, PT e PL já dão como certos os nomes dos deputados federais Camila Jara e Marcos Pollon, respectivamente, como os pré-candidatos à Prefeitura de Campo Grande, porém, ambos estão muito distantes dos líderes das pesquisas de intenções de voto feitas até o momento.

A situação se repete em Dourados, onde os favoritos são o ex-deputado estadual Marçal Filho (PP), o vice-governador Barbosinha (PP), o atual prefeito Alan Guedes (PP) e a deputada estadual Lia Nogueira (PSDB), no entanto, como o PP tem três nomes entre os líderes, os dois primeiros – Marçal e Barbosinha – terão de trocar de partido para saírem candidatos.

Na cidade do interior, mais uma vez PT e PL estão bem atrás nas pesquisas, e os prováveis nomes são os do superintendente estadual do Patrimônio da União, Tiago Botelho, e do deputado federal Rodolfo Nogueira, respectivamente, porém, o candidato da direita estaria propenso a não disputar o cargo de prefeito nas próximas eleições.

Em Corumbá, os favoritos são o ex-vereador Dr. Gabriel (MDB), a ex-deputada federal Bia Cavassa (PSDB), o vereador Luciano Costa (PSDB) e o ex-senador Delcídio do Amaral (PTB), enquanto, no momento, só a esquerda tem pré-candidato, Corumbá do PT.

Na cidade de Três Lagoas, o cenário se repete, com os favoritos sendo o vereador Cassiano Rojas Maia (PSDB), o servidor público Fabrício Venturoli Lunardi (União Brasil), o secretário estadual da Casa Civil, Eduardo Rocha (MDB), e Sayuri Baez (Republicanos), enquanto corre por fora Grazi Soares (PT). O PL ainda não tem candidato no município.

Em Ponta Porã, os favoritos são o atual prefeito Eduardo Campos (PSDB) e o empresário Carlos Bernardo (MDB), correndo por fora o vereador Edinho Quintana, que vai trocar o PHS pelo PT. Na cidade fronteiriça, o PL também não tem pré-candidato por enquanto.

Em Coxim, os favoritos são o atual prefeito Edilson Magro (PP), o ex-prefeito Aluízio São José (PSB) e o empresário Pércio Preguiça (sem partido), porém, no município, tanto o PT quanto o PL têm pré-candidatos. A esquerda tem dois, os vereadores Abilio Vaneli (PT) e Marly Nogueira (PT), enquanto a direita tem Salete Bell (PL).

Segundo fontes ouvidas pelo Correio do Estado, nas cidades onde PT e PL não conseguirem emplacar seus pré-candidatos, há possibilidade de ambos abrirem mãos de candidaturas próprias e formar alianças com partidos mais próximos de suas bandeiras, ou seja, onde não for viável lançar candidatos próprios, vão discutir composições com partidos aliados.

FONTE: Correio do Estado

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