Na Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, a Secretaria Municipal de Saúde por meio do Núcleo de Endemias divulga as ações realizadas em Brasilândia.
O mosquito fêmea Flebotomínio infectado é o principal transmissor da Leishmaniose Visceral, sendo que o hospedeiro é o cão doméstico.
Para evitar a proliferação do mosquito, o ideal é realizar a limpeza periódica dos imóveis retirando toda a matéria orgânica em decomposição (folhas, frutos, fezes de animais que podem favorecer a umidade do solo).
A equipe do Núcleo de Endemias realiza orientações, bem como anualmente uma empresa contratada pela Prefeitura uma força-tarefa com a Operação Cidade Limpa.
*TESTES E EXAMES*
Além disso, a Saúde oferece gratuitamente o teste rápido e contraprova de Leishmaniose. No primeiro semestre foram identificados 31 animais positivos e 16 negativos.
Para solicitar o teste, o tutor do animal deve ir ao Núcleo de Controle de Endemias, que fica no Postão (em frente ao Hospital), ou solicitar junto ao seu agente comunitário de saúde ou agente de combate à Endemias. Depois, é só levar o pedido para a Clínica Veterinária contratada pela Prefeitura que aplica o teste rápido no animal.
Caso neste teste acuse positivo, a equipe realiza uma contraprova que é encaminhada para o Laboratório Central de Campo Grande, na qual vai identificar se o animal está com Leishmaniose Visceral ou não.
Em caso de positivo, o animal por receber a eutanásia. De janeiro a julho, foram eutanasiados 23 animais com a doença.
Atualmente, a doença não tem cura, mas tem tratamento que deve ser feito até o fim da vida no animal. Em alguns casos, os tutores que não tem condições ou também devido a gravidade da doença opta-se pela a eutanásia do animal.
Brasilândia não apresentou nenhum caso neste ano de Leishmaniose em humanos.